2007-06-06

Eu sou uma república feminina.
Uma república habitada pelos mais variados tipos de mulheres.
Tem a mocinha romântica que senta na frente do computador e escreve “textinhos” de amor e gosta de falar palavras no diminutivo;
Tem a mulher racional que lê os tais textinhos e acha que eles não passam de porcarias melosas;
Tem a outra que luta pra vencer na carreira e se tornar uma daquelas mulheres bem sucedidas com a carteira recheada de notas e a sapateira de scarpans de todas as cores do mundo;
Tem a “maluca beleza” que quer ser escritora e viver dos seus escritos, mesmo sabendo que vai ser sempre dura, pois em sua concepção o que importa nessa vida é fazer o que lhe dá prazer;
Tem a apaixonada que olha para o seu homem e deseja ardentemente envelhecer ao lado dele;
Tem a promíscua que...bom deixa pra lá, acho que o horário é impróprio;
Tem a sonhadora otimista que tem certeza que um dia vai conhecer o Tahiti e à ilha de Bora Bora;
Tem a realista pessimista que se contenta em apenas apreciar as fotos desses lugares;
Tem a menina com complexo de Peter Pan que esqueceu de crescer e acha que essa vida é um grande parque de diversões;
Tem a dramática que adora uma tempestade em copo d’ água;
Tem a prática que acha a dramática uma patética;
Tem a centrada, a louca, a sem sal, a apimentada, a ingênua, a fatal, a melancólica, a positiva ...
Estão todas amontoadas aqui dentro, e volta e meia se atracam entre si na busca por espaço me fazendo sentir vontade de expulsar todo mundo e eleger apenas uma pra ficar, mas a verdade é que preciso de cada uma delas assim como o amanhecer precisa dos raios de sol para renascer e resplandecer por todo o sempre.

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