E por falar em saudade...

Saudade existe de todo tipo, em formas diversas e por toda parte.
Tem aquela saudade temporária, com prazo determinado para o reencontro e que faz cada dia de espera parecer uma eternidade.
Tem a saudade gostosa, de olhar para trás e saber que o momento foi vivido plena e intensamente como deveria.
Tem a saudade maléfica, que a gente sente mesmo sabendo que não deveria sentir, geralmente de alguém que não foi nada legal com você, mas que por essas razões que a própria razão desconhece, os momentos bons se sobressaem aos maus em nossas memórias, e acabam por virarem tormentos com roupagem de saudade.
Tem a saudade que chega sorrateira, se instala e se acomoda no peito, e por vezes decide passar dias inteirinhos por lá.
Mas a meu ver, a mais forte de todas, é aquela do tempo e das pessoas que não voltarão. Estes, ficarão para sempre estagnados em alguma parte da nossa história, onde nossas mãos já não podem tocar, encarregando-se o coração de transformá-los apenas em um sopro de saudade... daquelas que doem mais.